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AIDS: Jovens não temem

8 de outubro de 2015


Presencia-se, nos dias de hoje, grandes transformações e desafios humanos. Vivemos em um mundo globalizado com grandes evoluções tecnológicas, velocidade de informações e de conhecimento, porém, na mesma proporção, há um aumento de conflitos nos relacionamentos e nos casos de doenças sexualmente transmissíveis.

A necessidade do aqui agora, do imediatismo desta geração atual, faz com que as relações sejam fragmentadas. Não há a paciência do cultivo diário, do exercício da tolerância onde é extraído do outro o que ele tem de melhor, uma vez que não há construção da relação e sim a aquisição de um bem que é adquirido e quando o mesmo não lhe serve mais, troca-se por outro. Desta forma, troca-se de parceiro com muita naturalidade.

Nossos jovens estão se tornando sexualmente ativos muito precocemente. É necessário aprender o que vem a ser um comportamento responsável e as consequências de uma atividade sexual, e os pais, por sua vez, precisam saber o que seus filhos pensam e estão fazendo.

Pelo próprio perfil desta geração do imediatismo, desta busca incansável da satisfação pessoal a curto prazo, sofremos de uma “miopia” da satisfação momentânea sem percepção e visão de consequências.

Não existe interesse no processo de amadurecimento e respeito ao outro, uma vez que a oferta de relacionamento é tão grande quanto a rapidez no acesso à informação, ou seja, mais fácil trocar de parceiro do que relacionar-se, afinal, relacionar-se dá trabalho e leva tempo!

É neste contexto que o psicólogo escolar atua, mediando essa situação pela orientação a alunos, pais e profissionais externos, contando com a parceria de instituições que trabalham a conscientização e com a atuação dos professores em sala de aula.

Enfim, é preciso pararmos para refletir que a sociedade passa por um período de turbulência, violência urbana, corrupção, jogos de poder nas empresas, desprezo pelo ser humano e meio ambiente. Todas essas situações podem ser sintomas de uma sociedade atual que não criou apreço pelos valores e acabou por formar jovens sem referenciais de cidadania e de respeito por si mesmo, tampouco, pelo próximo.


Categoria(s): Educação | Palavra de Especialista
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