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Riscos de Automedicação

Riscos de Automedicação

OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO

3 de janeiro de 2018

Farmacêutica alerta sobre o uso indiscriminado de medicamentos, em especial no caso da população idosa

A  automedicação é um ato muito arriscado e prejudicial, principalmente na terceira idade.  A maioria dos idosos possui comorbidades (correlação de doenças) e usam medicamentos continuamente. Além disso, com o passar dos anos, os rins e o fígado tornam-se menos capazes de lidar com os remédios, por vezes não eliminando-os de forma satisfatória.

Cabe ressaltar que as substâncias químicas reagem de forma diferenciada no organismo das pessoas com mais de 60 anos, tendo a absorção e a distribuição diferenciadas, o que pode produzir efeitos indesejáveis, como as intoxicações. E, quando usamos mais de um fármaco, os efeitos colaterais e os sintomas proporcionados pela automedicação podem promover o acúmulo de tais substâncias e, com isso, confundir o diagnóstico clínico.

Diante de todos os riscos expostos, vem a pergunta: quem nunca seguiu o conselho de um vizinho, amigo ou familiar quando sentiu alguma “dorzinha” ou mal-estar? Pouquíssimas pessoas dirão “não” e, dentre estas, ainda teremos aquelas que decidirão por si só quais são os medicamentos que devem tomar. Muitas vezes, o que parece ser uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina, em especial para idosos, devido aos riscos já comentados.

Nessa fase da melhor idade, observa-se em grandes proporções o desenvolvimento das mais variadas doenças, bem como a ingestão de medicamentos sem a recomendação prévia de um médico. Quando esses pacientes decidem procurar ajuda, são comuns os relatos de sinais e sintomas decorrentes do uso incorreto de medicações – e não a descrição de uma nova doença em si.

Sendo assim, é imprescindível consultar um profissional habilitado que emitirá a devida prescrição, lembrando que as orientações do médico e do farmacêutico devem ser seguidas de forma criteriosa. Em caso de dúvidas, é importante questionar sobre a indicação e as consequências esperadas, principalmente quando houver associação a outros medicamentos de venda livre e de fácil acesso.

Por exemplo, os chamados analgésicos tomados para dor podem interferir no tratamento de patologias comuns para a terceira idade, como diabetes e hipertensão, podendo inclusive comprometer a eficácia terapêutica. Já os remédios para dor de estômago podem afetar a absorção de nutrientes como o ferro e o cálcio, essenciais para esta faixa etária, representando outra classe de medicamentos com a qual devemos ter cuidado adicional.

Em consulta, também é fundamental informar sobre as medicações que estão sendo utilizadas, visto que, caso o profissional desconheça tais fármacos, pode haver dificuldade no momento do diagnóstico de qualquer doença.

O recado que deixo para todos, sejam idosos ou não, é que não se automediquem. É crucial procurar um médico ou farmacêutico antes de usar qualquer medicamento, pois o resultado da automedicação pode ser mais prejudicial do que algumas doenças.

Serviço de Farmácia da Cruz Azul

No Complexo Hospitalar Cambuci, nossa Farmácia Modelo é composta pela Central de Abastecimento Farmacêutico e por quatro Farmácias Satélites: Central, Pronto-socorro, Centro Cirúrgico e Quimioterapia, além de promover a dispensação de medicamentos e materiais médico-hospitalares para os Ambulatórios Descentralizados. Prezando pela segurança dos pacientes desde a admissão até a alta médica, durante a rotina de dispensação e administração, todos os itens são rastreados por meio de códigos de barras.

Investindo em tecnologia a serviço da saúde humanizada, contamos com um sistema inovador que agiliza o atendimento às demandas de urgência e emergência do Centro de Terapia Intensiva (CTI). Após a prescrição médica e análise farmacoterapêutica (dose, posologia, possibilidade de interação medicamentosa, via de administração ideal, aprazamento adequado etc.), as requisições são separadas e alocadas em cápsulas que seguem por tubos pneumáticos, chegando ao CTI em apenas sete segundos.

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