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Período de espera estimado em caso de atendimento médico que não seja emergencial - Atualizado em:
Há pouco mais de um ano, a população brasileira se deparava com a assustadora chegada da pandemia, que logo atingiu e se desenvolveu por todo o Brasil, dando início à maior crise mundial de saúde pública da nossa época, o que vem gerando danos humanos, econômicos, sociais e emocionais.
Com isso, a mudança radical no estilo de vida, juntamente com a perda de empregos, os sentimentos de insegurança, medo da contaminação ou do falecimento de um ente querido, apreensão e dúvida, desencadearam uma série de sofrimentos psíquicos, como estresse, vulnerabilidade, desamparo, entre outros.
Em decorrência desta nova realidade, vimos crescer a busca por psiquiatras e psicólogos, inclusive no formato online, considerando o aumento relevante nos casos de depressão e ansiedade, mostrando como a pandemia pode afetar não só a saúde física, mas também a saúde mental da população.
Na opinião da psicóloga Michele, supervisora da Seção de Psicologia Hospitalar do Hospital, a mobilização emocional é global, contudo, é impactada de forma diferente para cada indivíduo. Todos nós estamos fragilizados, mas precisamos aprender a reconhecer os nossos limites e respeitá-los. Mudanças intensas de comportamentos como o retraimento excessivo ou aumento da agressividade são sinais de que o psiquismo está em sofrimento. É fundamental procurar ajuda e trabalhar o que assombra em sua mente para, assim, conseguir cuidar de si e de quem ama.
Como estratégia para minimizar os prejuízos, é importante priorizar momentos que ainda sejam prazerosos, apesar das alterações evidentes na rotina. Simples atividades como um banho relaxante, meditação e oração, tirando o foco da vivência atual tão intensa, já contribuem para um maior equilíbrio afetivo. Ter sempre em mente que toda crise também é uma oportunidade para ressignificar nossa existência e estimular a resiliência. Hoje, cuidar da saúde psicológica é tão importante quanto seguir as medidas de prevenção contra a Covid-19.
Por Michele Montrose Ledesma
Psicóloga Supervisora do Hospital Cruz Azul
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